O ex-governador de Sergipe, Jackson Barreto, desistiu da pré-candidatura ao Senado, em virtude do grupo do governador Belivaldo Chagas tê-lo colocado numa “sinuca de bico”.
A opção, até então, do bloco governista em apresentar dois nomes para o Senado, foi uma forma clássica de preterir um ao outro, logo dizendo não a Jackson, que seria fritado durante a campanha, pois, o BOLSONARISTA Laércio Oliveira é o verdadeiro nome do agrupamento liderado por Belivaldo.
Todos em Sergipe sabem que JACKSON é um intransigente defensor da campanha do ex-presidente, LUIS INÁCIO LULA DA SILVA, e jamais apoiaria uma chapa majoritária com um candidato a senador ligado a Bolsonaro.
Também é fato que a sua renúncia poderá beneficiar e alavancar a pré-campanha de VALADARES FILHO (PSB) ao SENADO, visto que, o perfil do eleitor de Jackson, que é anti-bolsonarista, não possui nenhuma identificação com LAÉRCIO.
Quem também ganha com essa nova configuração política é o pré-candidato a governador, Rogério Carvalho (PT). Em virtude desse rompimento com o grupo de Belivado, o MDB deverá lançar um nome a vice na chapa do Partido dos Trabalhadores, como o cotado SÉRGIO GAMA, filho o ex-prefeito de Aracaju, o empresário, João Augusto Gama.
A decisão de Jackson Barreto é digna de aplausos e foi coerente com sua trajetória de vida política. O mesmo, com certeza, será um dos coordenadores da campanha de LULA em Sergipe e por tabela fortalecerá o projeto político do atual senador, Rogério Carvalho, do SERGIPE PODE MAIS.
Resta saber se Jackson assumirá publicamente o apoio a ROGÉRIO e a VALADARES FILHO, e caso venha a ser consumado, se o governador Belivaldo Chagas irá promover um festival de exonerações dos cargos de comissão ocupados por indicação de líder do MDB.
Acrescente-se aos respectivos fatos, que uma possível indicação de um vice do MDB na chapa de Rogério traria maior força política para o grupo, como também faria o tempo de TV e Rádio no horário da Propaganda Eleitoral aumentar de forma significativa, além da possibilidade de mais recursos do Fundo Eleitoral para a campanha.
Fonte: JPINEWS
Por Antônio Barbosa
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