Na política, raramente, algo é “por acaso”! Nomes são lançados, analisados e a avaliação de fato acontece nas urnas. Muita gente pode até “esconder o jogo”, mas todos estão concentrados já no processo eleitoral de 2022. Mas, mesmo diante da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que ninguém se engane: já existem, também, organogramas e engenharias “desenhando” mais além, de olho na Prefeitura de Aracaju em 2024. E não há nada de errado nisso! Da mesma forma como um jogador de futebol foca em uma Copa do Mundo, logo após a outra, o político foca em eleição…

Os nomes para a disputa pelo governo do Estado estão praticamente postos, restando apenas a definição da base governista. Para muitos os senadores Alessandro Vieira (Cidadania) e Rogério Carvalho (PT) irão “emendar os bigodes” no próximo ano, pela oposição. Na base aliada hoje o nome da vez é o do deputado federal Fábio Mitidieri (PSD). Há sempre viva a citação do conselheiro do Tribunal de Contas, Ulices Andrade, que pelo cargo que exerce, não pode falar em política e que teria que se aposentar da função para disputar o pleito.

Bem “sorrateiramente” quem trabalha “às escuras”, nos subterrâneos do Poder, é o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT). Jura que não pensa em eleição, mas nem a própria sombra confia nos seus pensamentos. A prática já ensinou e vem ensinando a muita gente. Mas Edvaldo quer ser “o escolhido”, só topa ir para a disputa se todos os aliados abraçarem a ideia de que “só ele pode vencer a eleição”; faz juras de amor por Fábio Mitidieri; são amigos, é verdade, e lhe deve muito pela reeleição de prefeito; mas o “espírito de grupo”, infelizmente, não é o seu forte…

Mas antes mesmo de chegarmos em 2022, muita gente já está olhando para 2024, mais precisamente para a Prefeitura de Aracaju. Se Edvaldo renunciar o cargo para disputar o governo no próximo ano, quem passa a comandar a capital é a vice-prefeita Katarina Feitosa (PSD), e que, independente do atual gestor, tem sido colocada como uma “candidata natural” da situação pelo comando da PMA. É bem verdade que, para isso, ela precisa se envolver mais com os problemas crônicos da cidade e apresentar alternativas. Hoje ela não aparece tanto…

Por sua vez, pela oposição, este colunista faz sim uma “antecipação”, mas já “cravaria” dois outros nomes pela disputa da capital: a atual vereadora de Aracaju, Emília Corrêa (Patriotas) e a delegada Danielle Garcia (Cidadania). É cedo? Nada! Nos bastidores já correm os rumores de uma candidatura de Emília para deputada federal ou para deputada estadual; se eleita, desta vez, com um mandato assegurado, quem impediria a defensora pública aposentada de disputar a PMA? Discurso e disposição ela já demonstrou que tem de sobra…

Já Danielle Garcia, que era uma “incógnita” para muita gente, surpreendeu com a votação que obteve em 2020, e também pode disputar uma cadeira em 22, tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia Legislativa. Se o resultado for positivo, mantendo a “base” em Aracaju, deverá buscar o comando da PMA novamente. São novos tempos, onde as redes sociais são cada vez mais presentes e decisivas. Ainda é cedo, mas o cenário de 2024, a depender do resultado do próximo ano, será do confronto entre três mulheres, por enquanto. Novos tempos…

Veja essa!

Nos bastidores da política existem muitas especulações sobre o futuro da vereadora Emília Corrêa (Patriotas). Apesar de já surgirem rumores de que ela pode disputar um mandato majoritário em 2022, as informações que chegam é que ela deve sim disputar uma cadeira na Câmara Federal ou na Assembleia Legislativa.