O rádio continua a ser um dos meios de comunicação dos mais poderosos em pleno século XXI na formação da opinião pública dos ouvintes e amantes do mesmo.
Porém, a pujança e a força do mesmo, tem sido utilizada como instrumento de interesses políticos partidários por alguns profissionais do setor, que se declaram de forma aberta, vergonhosa e descarada, verdadeiros cabos eleitorais, geralmente, sempre em benefício imoral daqueles que estão no poder.
O interessante é que o radialista camaleão partidário, ele tem período próprio de mudar de coloração, e a tonalidade da cor se revela mais intensa e robusta, justamente, próximo à realização de cada eleição, seja ela, municipal, estadual ou nacional.
A voz do jornalismo tendencioso entra nas casas do povo com a falação no intuito de tentar ganhar simpatizantes, principalmente, aqueles ouvintes de menor consciência política, o propósito é de influir no resultado das eleições que se aproxima, a narrativa do noticiário visa escancaradamente construir uma imagem positiva do candidato que está a serviço e desconstruir a do opositor.
Além da troca de cor mais acentuada no período eleitoral, o radialista camaleão político, usa o rádio em proveito próprio, pela influência distorcida naqueles cidadãos menos letrados, para obter cargos na esfera do poder Executivo ou mesmo até no Legislativo. A famosa boquinha.
Toda essa nojeira radiofõnica politiqueira busca fundamentar esse lixo falacioso, em nome do principio da liberdade de expressão, esse, não pode , nem deve ser confundido, muito menos não autoriza, a nenhum cidadão seja radialista ou não, usar o rádio como instrumento para atingir a imagem das pessoas e com o único objetivo, chegar ao poder ou permanecer no mesmo de qualquer forma, não importando os meios, mas os fins.
Fonte: JPINEWS
por: Antônio Barbosa
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