- Na tentativa de comprar hidroxicloroquina da Índia, governo brasileiro foi célere para responder e-mails
- Trocas de mensagens foram feitas aos fins de semana e respostas foram enviadas em 15 minutos
- E-mails foram trocados entre março e junho de 2020, mesmo após indicações de que o remédio era ineficaz contra a covid-19
Na tentativa de aumentar o estoque de hidroxicloroquina, o Brasil não mediu esforços para comprar o medicamento de farmacêuticas indianas. A ideia do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) era adquirir o remédio para que fosse usado no tratamento contra a covid-19 – mesmo que, em meio às tratativas, cientistas tenham revelado que a hidroxicloroquina é ineficaz contra a doença.
Segundo informações reveladas pelo Estadão, foram trocados 54 e-mails entre o governo do Brasil e empresas que fabricam hidroxicloroquina na Índia. Autoridades brasileiras responderam as mensagens depois de 15 minutos, à noite e até mesmo nos fins de semana. O contato foi feito entre março e junho de 2020.
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Os e-mails foram enviados pelo ministro-conselheiro da Embaixada do Brasil na Índia, Elias Antônio de Luna e Almeida Santos. Ele é o número dois da embaixada. Os documentos são sigilosos e foram obtidos pela agência de dados Fiquem Sabendo. Agora, as informações já estão com a CPI da Covid.
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