Mesmo com a possibilidade de que as eleições  municipais sejam adiadas para o mes de dezembro do ano corrente,  existe uma tendência muito forte, principalmente na faixa etária dos idosos acima dos 60 anos, que muitos destes, deixarão de votar pelo risco do fator da aglomeração aumentar a possibilidade de contrair o vírus.

No meio político já é dado como certo que a presença de eleitores  nas próximas eleições municipais, em termos de  representatividade nas urnas,   irá cair de forma substancial pela circunstância do quadro de vulnerabilidade  que os eleitores cidadãos estão expostos diante da pandemia do coronavírus.

O quadro atingirá os nomes das pré-candidaturas  já postas, daqueles que têm uma identidade maior com o perfil do eleitor mais idoso e dos  menos esclarecidos. que com receio do contato com o vírus, poderá optar em pagar a multa eleitoral,de valor insignificante , do que cumprir o dever cívico de ir as urnas.

O voto do eleitor esclarecido e mais jovem ganha força com esse cenário da questão de saúde pública,  que não tem prazo de  vencimento para ser chegar ao fim.

Embora o voto seja facultativo  apenas para os menores de 18 anos  e maiores de 70, o quadro atual de aumento  dos casos do coronavírus, tornando o Brasil o segundo colocado no mundo nos casos de pessoas infectadas, afetará  claramente,  a representatividade democrática no próximo processo  eleitoral que se avizinha.

Além dos idosos, existem diversos outros grupos  de pessoas que se incluem no quadro de maior vulnerabilidade,  que pensarão duas vezes antes de saírem de suas casas para votar.

Vale a pena arriscar a vida para votar em um processado condenado criminalmente ou  que civilmente teve  que pagar multa aos cofres públicos, um corrupto declarado, que tem a cara de pau de tentar  obter um primeiro mandato popular  ou a reeleição?

 

Por: Antônio Barbosa

fonte: JPINEWS