O guerreiro grego ODISSEU em plena guerra teria tido a ideia de construir  um gigantesco cavalo, introduzindo o mesmo, dentro das muralhas da cidade de Tróia, isso é o que  a história conta.

A partir dessa história surgiu a expressão popular  “presente de grego” que  dizimou os troianos  enquanto os mesmos, embevecidos e dormindo pela depressão dos líquidos garrafais e embalados pela falsa ideia de rendição do inimigo, foram abatidos por estes, e a cidade foi  totalmente  destruída.

 Fatos semelhantes com as devidas proporções daqueles históricos narrados, acontecessem  nos dias atuais em Estância, enquanto o povo está sob o efeito anestésico e atormentador    do  bombardeio do noticiário da crise coronavírus, surge de forma abrupta, a pérola da  construção da adutora do Piauitinga,  sem qualquer conhecimento dos trâmites legais feito à população  pela Administração  Municipal.

E o mais grave, os procedimentos tramitavam desde o ano de 2019, época em que o prefeito, o senhor Gilson Andrade, já noticiava que iria se filiar ao PSD,  partido ao qual o senhor governador, Belivaldo Chagas, está filiado.

 A transposição do rio Piauitinga para  o abastecimento de mais cinco cidades, pelo porte da obra, envolve  ações conjuntas do Estado e Município, portanto, entre   governos aliados e pertencentes a mesma sigla partidária.

Devido a essas nuances, notícias no meio político dão conta que, o senhor Gilson Andrade, se reeleito fosse, se afastaria em um ano e meio  para concorrer a uma vaga de deputado e já contaria com a simpatia dos votos dos eleitores das cidades a serem beneficiadas pelo desvio das águas do Piauitinga. O cabra pensa longe!

Tudo faz sentido, visto que, Belivaldo deverá concorrer ao cargo de deputado federal nas próximas eleições e faria uma dobradinha de votos nessa região com o prefeito de Estância, pois  o projeto é para chegar água até Simão Dias, coincidentemente, cidade do mandatário do Estado. Um encaixe perfeito.

E a Estância com as torneiras das casas do povo, do comércio, indústria, e do  agricultor, vai ficar como? Se concluída a referida obra, a cidade deverá adotar a palavra da moda, VAI COLAPSAR.

Concluindo, o povo de Estância vai ficar marcado para o resto de suas vidas com esse presente  de grego que não faz parte da mitologia, mas da realidade nua, crua e perversa de uma Administração omissa que debocha da cara do povo da Cidade Jardim.

Fonte: JPINEWS

Por: Antônio Barbosa

Antônio Barbosa