O polêmico presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson,  ex-deputado federal  por seis mandatos pelo Estado do Rio de Janeiro, deu entrevista bombástica nesta última sexta-feira no canal da  CNN.

Jeffersson foi quem primeiro denunciou à época, o esquema do mensalão, através de Marcos Valério, esse mesmo cidadão, enquanto deputado federal, pertenceu a tropa de choque contrário ao impeachment de Fernando Collor de Mello.

Delator do mensalão foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva e já cumpriu a pena imposta de sete anos de prisão.

Durante essa semana apareceu com um rifle nas mãos nos meios de comunicação, dando um aviso, estaria pronto para  qualquer tentativa de golpe contra o governo do seu aliado Jair  Bolsonaro.

 No que se refere aos fatos e repercussão da entrevista na CNN, usando de uma oratória eloquente e  articulada, desceu o cacete na ineficiência e irresponsabilidade dos governadores e prefeitos no combate aos coronavírus, embora falasse a verdade, tinha um outro objetivo, isentar o seu aliado, Jair Bolsonaro, do atual quadro de pandemia no Brasil.

Na mesma entrevista, de forma veemente, afirmou que o dinheiro que está chegando aos Estados  e Municípios serão utilizados como caixa dois para as eleições municipais, em outras palavras, os prefeitos  “vão lavar a jega.”

O presidente nacional do PTB citou ainda, diversos governadores que na crise do vírus, adquiriram equipamentos hospitalares superfaturados, entre eles, o de São Paulo, João Dória, com valores muito acima dos conseguidos por Ronaldo Caiado em Goiás.

Contra fatos não há argumentos, o alerta foi dado e a polícia federal já investiga alguns prefeitos  e governadores,  pois já são  diversos, os casos semelhantes em pleno tempo de pandemia.

 O elo entre a corrupção e o processo eleitoral, macula o Estado Democrático de Direito pela malversação do dinheiro público.

 E como também,  falar em eleições livres e democráticas com oitenta milhões de brasileiros atrás de seiscentos contos para sobreviver na crise?

Além desse fato incontroverso, os empresários ávidos de poder econômico e político, se tornarão mais dependentes e cúmplices  da perpetração das malandragens  contratuais com o poder público.

E por último, o servidor público assustado com o congelamento e possíveis cortes na redução dos seus salários, terá que conviver com a ameaça psicológica por um bom tempo, visto que, só Deus sabe,  se vai recebê-los em dia.

Embora não seja exemplo de homem público,  advogado, Roberto Jefferson, externou  aos milhões de brasileiros, aquilo, que pouca gente tem coragem de falar e denunciar em um canal de TV e nas redes sociais.

 

Fonte: JPINEWS

Por: Antônio Barbosa

 

 

 

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